DINÂMICA: O NÓ DO AFETO
Objetivo: Refletir sobre a educação familiar e os
resultados da obediência ou não aos ensinamentos dos pais.
Material:
01 lenço grande ou um lençol
Cópia do Texto “O Nó do Afeto” para cada aluno
Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Solicitem para que os alunos exponham como foi sua
educação familiar e quais os frutos que durante a vida tem colhido devido a
obediência ou não aos ensinamentos dos seus pais, fazendo referência as
palavras no centro do círculo.
- Depois, distribuam para cada aluno 01 cópia do texto “O
Nó do Afeto” e em seguida realizem a leitura.
- Depois, apresentem um lenço ou lençol e falem que
passará de mão em mão. Cada pessoa deverá dar um nó no lençol e falar sobre a
forma como eles se sentem ou sentiam a presença, o cuidado e o carinho dos
pais.
Orientem para que os alunos sejam breves em suas palavras
para que todos os alunos tenham a oportunidade de socializar com o grupo.
- Para concluir, leiam Sl 2.12 “Beijai o filho, para que
se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar sua ira”
Terminar com um canto sobre Família ou preces
Texto de Reflexão: O nó do afeto
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a
Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes,
também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães
daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar
a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se
levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar
com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho
ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto
não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover
o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado
por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá-lo todas as
noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um
nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia
beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai
tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e
emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai
era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um
pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o
mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai
estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as
coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele
filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é
importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação,
é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em
matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro
afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o
colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas
palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas
um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
Autor desconhecido.
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