sexta-feira, 20 de abril de 2012

A ARTE DE CONDUZIR ORAÇÕES

A arte de conduzir orações - Oração escrita

         Consiste em pedir que se escreva a oração que se deseja fazer. É uma forma mais trabalhada. A vantagem é que permite organizar melhor os pensamentos. É aconselhada quando se faz necessária uma oração que, além da espontânea e pessoal, seja também pensada e refletida. Exemplo:
a)      Escrever uma avaliação de vida, dizendo para Deus quais são as maiores dificuldades que se tem enfrentado ultimamente.
b)      Escrever uma carta para Deus, contando-lhe como vai a família.
c)      Escrever um compromisso, colocando por escrito o propósito de seguir Jesus com fidelidade.

        A oração escrita pode se tornar um momento profundo de desabafo com Deus, uma ocasião de se “soltar” com total sinceridade. O papel aceita tudo, calado. Depois de escrever a oração, é preciso ver o que fazer com o papel. Se forem escritas coisas pessoais e íntimas, é melhor queimar os papéis numa vasilha apropriada, enquanto se canta alguma canção. Se o conteúdo escrito pode ser lido, sem revelar coisas pessoais, cada um pode ler para os demais sua oração, ou pode-se partilhar a oração em duplas, ou ainda, expor os textos num cartaz etc. Antes, porém, de escrever, é preciso combinar o que se fará com os textos para não acontecer que alguém coloque num papel coisas que não deseja ver publicadas diante de todos. O catequista deverá ter essa sensibilidade.




A arte de conduzir orações - Oração a partir de símbolos


         Também podem-se usar símbolos para motivar a oração: faixas, cartazes, objetos etc. Isso permite variar bastante, contanto que os símbolos sejam adaptados è realidade do grupo e este tenha maturidade para compreender a mensagem dos símbolos. Exemplos:
a)      Escrever em faixas várias franquezas humanas e colocá-las sobre o altar. Pedir que cada pessoa vá à frente, erga uma faixa e faça uma prece pedindo a Deus força para superar aquela fraqueza. Em seguida, rasgue a faixa e a coloque numa vasilha. Cantar algum refrão. No final, queimar as faixas rasgadas.

b)      Colocar vários símbolos sobre o altar ou no chão. Estando todos em volta, convidar a louvar pelo que os símbolos representam.

c)      Convidar cada um a escrever uma prece num coração e depois ofertar esse coração a Deus, colocando-o sobre o altar; enquanto se canta uma música apropriada.
         A oração, a partir de símbolos, acaba se tornando um verdadeiro ritual, uma autêntica celebração. Por isso, é importante. Depende, é claro, de um tempo maior e da arte do catequista de conduzir todos a compreensão dos símbolos. O segredo é usar símbolos  que expressem uma mensagem clara e sejam de fácil compreensão de todos.

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